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Different

(Víctor Lemes) Tell 'er you like 'er, they say. It is not necessary, though, I say, sentiments are not meant To tell, rather to feel. Once I love 'er, she'll know. Feel it? Do not hear it nor read it, For words are nothing. It is hard to find a deep person Like you are, they say. So be one yourself, I reply. Are we both lucky? Perhaps... 'I am glad you've found 'er,' But, have I? Question is, Has she found me? Yet, would she have found me If she'd never lost me? What do words and sword Have in common, I ask. Both can be written with The same number of letters; Both can be manipulated By the wielder to attack And to defend; Both can save and kill. Be aware of 'em! I am waiting by the gates Of your chambers of torture, I am willing to find your truths You just have to invite me in.

Eclipse

(Víctor Lemes) Que besteira, não? Torcer para ver Como o olhar da Lua Se apaga nos céus do coração. Engraçado, não? Apagar o brilho do Sol Refletido naqueles olhos, Como se usasse óculos escuros. E, só, aqui eu penso... Como podem apagar O meu presente assim? E, só, aqui eu sinto... Como posso amar Tão longe de mim?

Consegue sentir

(Victor Lemes) Consegue sentir? Meus dedos estralam antes De digitar estas palavras Que alguém me sussurra Bem próximo nos ouvidos, Como se quisesse que apenas Eu as escutasse... Consegue sentir? Os pelos que cobrem meus braços Estão tão despertos quanto Os desejos de uma criança Por algum presente dado sem propósito, Esse calafrio bom em meu corpo A todo percorre... Consegue sentir? Como olho para estas palavras Que começam a aparecer nestas linhas Apenas por vontade própria De uma vez mais trazê-la em memória, Como que embrulhando-a com o olhar A tenho como presente... Consegue sentir? O quanto meus sentimentos não sei Mais como guardá-los, não sei Como ocultá-los, não quero mais omiti-los Há em mim a urgência de um alarme, Às pressas vivo meus instantes à espera De um instante ser o bastante... Consegue sorrir? Pois já lhe afirmei e repito inúmeras vezes Eis sua marca registrada Assim como a audácia é a minha Me pediram para que nunca a perdess

Sou desses

(Víctor Lemes) Sou desses que preferem Usar "shall" do que "will" Por saber que soa Mais bonito, mais original. Sou desses que escrevem Romances que ainda não têm, Só pra ver se assim Eles acontecem pra mim também. Sou desses que têm a pretensão De saber que àquela a quem Dedico essa poesia, nas entrelinhas, Vai saber que é dela a poesia. Dentre todos estes que citei, Sou um entre tantos homens Que gostaria de virar cidadão De uma pátria que carrega no nome.

Sei lá, sabe

(Víctor Lemes) Sinceramente, Nem sei mais Se o que (te) escrevo Consegues entender De um jeito honesto O que nem eu mesmo Compreendo... Há alguma coisa Naquela pérola, Que me chama Ou me impulsiona A observá-la, A discorrer Toda uma poesia por ela. E não é porque É uma pedra, de certa forma, Triste pois é por meio Da dor da ostra Que se encontra uma. Da mesma forma que A pérola em teu dedo Me chama, Sou chamado a escrever-te A poesia. Não me entendo às vezes. Mas se conseguir, Teria como me explicar Por que as palavras só Me chegam Assim escritas e não ditas, Quando (temo) cruzar Suas outras pérolas?

À Compatriota II

(Víctor Lemes) Perguntas-me por que fi-lo? Ora! Escrevi-te em versos Tão belos pois, são reflexos Da beleza que guardas Em teus sorrisos, E poucos são os tolos Que não te enxergam Assim. Para estes, te escrevi Em versos como aqueles, Para que reconhecessem O que guardas, ainda só, Dentro de ti.

E ele nunca mentiu

(Víctor Lemes) Talvez a barra que aparece e desaparece em frente a essas palavras que vou escrevendo seja um sinal, ou seja um aviso, como um batimento cardíaco, que meu coração agora bate e se conecta com o de outro Víctor. É como conversar com algo invisível, mas só por não conseguir vê-lo, não significa que não exista. É a dúvida que leva à descoberta, e eu sei que esta não chega no final de uma vida, nem de uma jornada; ela se encontra em todas as moradas de uma vida eterna, e se encontra em cada batimento cardíaco que nos cerca. Pra lhe dizer a verdade, ela está aqui neste momento. Esta é sua descoberta. Observe-a, ela esteve à sua espera, sem ter nunca demorado para chegar. Escrevo para os inúmeros Víctors que vão ler estas palavras, ou aqueles que apenas estão imaginando esses pensamentos, ou para aqueles que estão as discursando em outro lugar, ou aqui mesmo, em frente a tela de um computador, impresso na página de algum livro, ou na tradução impossível e ilusória de um pens

Um Rei e eu

(Víctor Lemes) Faz alguns dias que sinto sua presença, Ao meu lado, atrás de mim, Nos meus pensamentos E nas memórias que não tive Tempo de ter contigo. Você sorri daí de longe, E por meu intermédio Sabe que pode confiar Nos meus versos para traduzir O que sinto e o que sente Hoje, tão presente Em meus dedos e Corações. Sua mensagem é divina Pois sou a continuação tua De uma brincadeira Que pago em lágrimas Os dias para te conhecer. Eu queria que o tempo Tivesse existido algum dia Antes da sua despedida, Assim eu poderia voltar E conhecer-te em vida. Me tornei ponte tua Sem ter conhecido Nem pisado em tua terra De destino, E mesmo assim, Me visitas após anos. Consigo ver que estás bem, E isto me conforta, Estimo que minhas rimas Te aconcheguem como meus abraços Geralmente fazem com as pessoas Que amo. Estou nos limites da matéria, Mas um dia, eu te prometo, Te encontro em outro parque Do Universo. Não tive tempo e ainda não tenho, Mas t

O quê quis dizer

(Victor Lemes) Não fique desanimada com o mundo. Ou porque eles dizem Que você faz parte agora dos adultos. Sempre seremos pequenos príncipes, E vão ter horas e dias Que você vai ter que jogar O jogo deles, mas Só do lado de fora. Você não está sozinha Nesta confusão. E eu acho que você vai Brigar com muita gente ainda, Para tentar fazer com que eles te entendam, Mas logo, você vai ver Que não compensa a energia gasta. Eu poderia recomendar que nao fizesse isso, Mas, se assim o fizesse,  você nao aprenderia. Há uma história De que há um mundo lá fora, E que não há tempo suficiente Para conhecê-lo todo. Mas, sabe? Há um mundo muito maior Dentro desse seu coração, E que vale muito mais, Que você podia ficar nele sempre... E vão te chamar de introspectiva, Antissocial. Mas, que culpa você terá Em querer ficar num lugar Onde todos aqueles que ama, Se encontram num só instante? Sabe,  Eu aprendi uma coisa Nos livros que leio, Dos grandes filós

Adorável

(Víctor Lemes) Pensei que nunca mais veria O olhar que brotou brilhante Dos olhos daquele menino, Olhar este que a ela pertencia. Um par de olhos Muito parecidos Àquela cujo livro Não tem fim. E eu aqui pensava Que apenas ela os tivesse, Percebi então que Seus olhos, eu amava. Pois, vejo-os na criança Que encontro às quartas, E em saudades me debruço Nos versos que lhe guardo.

Passar, no diminutivo

(Víctor Lemes e Emilson Zórzi) Passeei por fronteiras, passei passarinho, E por cima das nuvens, montei o meu ninho. De graveto em memórias, fui botando capricho, Pra mais tarde, outras aves não virem por fuxico. E então em leve nuvem Fiz minha espaçonave Longe de mim, Não sou feito de asas não, Sou mal-feito, isso sim. Tenho os pés no chão Mas voo com meus olhos; Se aventuram neles Os que por esta terra pisaram. Vaguei por estradas, vaguei sozinho, E por sob as nuvens, perdi o caminho. De poesias e memórias reescrevo eu mesmo, Pois já não sou alado: apenas ao seu lado.

Ficar no mesmo

(Víctor Lemes) Minhas palavras metidas Nestes versos um dia Lhe mostraram o quanto Eu te amava. Agora preciso que aceite O que já não mais existe Neste universo. Às noites sou uma estação De rádio; imóvel e à espera De receber algo que alcance Minha frequência. E, com certa frequência, você (De agora ou outros lugares) Tem me sintonizado. Chegou a vez sua De criar a oportunidade una, Chegou a vez de criar Da sua realidade a próxima. Sem perceber que eu o fazia Dei vida àquele seu sonho De outro dia, No qual lhe escrevia Um poema de adeus.

Porque she pode

(Víctor Lemes) She tem um monte De dúvidas sobre sua life, Os other people, Essas stuff do mundo. Enquanto ela smile, Lá deep no fundo, Sei que as answers de tudo Hão de vir no correct momento. E so, tão delighted quanto I Viverá em soon, tão outside De everyone: Inside her coração.

Para Isa

(Víctor Lemes) Ela lê por entre linhas E descobre quão Personagem se torna Em cada uma delas. Ela diz que não sabe Não ser tímida, Aposto eu que Ao ler uma vida A timidez é que tímida Desaparece! Então, no fim da página, Ao descansar a cabeça Imaginada, num travesseiro Feito de magia, Isabella dorme, Feito ponto-e-vírgula.

Os caminhos

(Víctor Lemes) Cruzam os caminhos nossos Por entre ruas e estrelas, De aqui e de outrora Pois, quis mais perder-me Em tuas direções. Minh' alma inteira deseja A completude; Minha vida inteira anseia A existência, Enquanto os outros Rogam por Entendimento, Amor, Esperança, Luz... Hei de ser a totalidade tua Para que eu seja, Além da lágrima, Uns passos até a infinita lua.

Remendo

(Víctor Lemes) De você, talvez eu seja Como um remendo. De um coração, um desejo, Que você diz ter partido. Talvez eu seja assim, Sem medo: Por partir, e buscar por mim Tão cedo. Certeza que o Universo O fez como um pequeno pedaço, Quando ausente, Faz falta no Espaço.

A Fim

(Víctor Lemes) Há um flerte de palavras, Eis a desvantagem De se ter o dom de usá-las E ainda sentir falta de alguém. Há um caminho a frente, Da última página do livro Não me desfaço, ao caminhar, Talvez ele, de fato, não tenha um fim. Meu instante carrego no bolso da camisa, Não quero mais ser troféu Na estante de ninguém Só pra me sentir alguém. Não vivo nem morro mais em vão, Se não aqui, acolá, tenho a certeza De que nos encontraremos novamente Até o dia que seremos afins.

Amores que (não) foram - 3º Livro Publicado

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Reuni todos os poemas escritos desde e para o meu primeiro amor até a atual,  e os dividi em 4 capítulos: A Calmaria, A Tempestade, A Maresia, e O Amor. Este é meu terceiro livro, e traz uma mescla de poesias amadoras e mais maduras, em sua grande maioria em português, mas algumas (por motivos "pseudo-óbvios") em inglês. Ele está disponível para compra no site Clube de Autores:

Soneto à metade

(Víctor Lemes) Naquele olhar castanho Ela se guarda E eu aqui de fora Anseio dela só um abraço. Ela chega, e sorri Se encosta no batente Da porta da amizade Mas na porta não bate. E eu fico ali Esperando a minha vez, De beijá-la a face. E eu fico assim A escrever sonetos a quem Só pediu metade de mim.

Trocados

(Víctor Lemes) Palavras, Sensações Coisas que nunca  Dei atenção E não tomei as devidas Precauções, Hoje a Vida as toma de volta O que um dia me emprestara. Pagam-me de volta Usando a mesma moeda Que um dia eu gastei, E não querem que eu lhes devolva O troco, O troco pode ficar. Mereço o troco, E o pagamento pelo que fiz (Ou pelo que não fiz, Seria o mais humilde E mais sincero fato) Aos outros,  E a mim mesmo. Vou juntando as moedas E guardando-as no meu Novo porquinho, Porque um dia,  Esse, eu vou quebrar.