A Praça
(Víctor Lemes)
E aquele zumbido forte em meus ouvidos fizeram-me cair, repentina e vagarosamente, de joelhos. O impacto dos ossos com as pedras do chão, me despertaram daquela surdez passageira. Abri os olhos, ergui a cabeça em desespero: não olharia para baixo, ou então passaria a sentir toda dor daquelas veias a perder meu sangue. Olhando em direção ao céu, não vi. E pensei que minha mente pregara-me uma peça. Lancei mão de meus óculos, e percebi que nem a imagem distorcida das coisas eu via. As lágrimas acumuladas faziam arder meus olhos: estavam lavando a ferida de muitos anos.
Abri a boca, em último pedido, gritei com força:
- Volta pra mim!
Em meus longos cabelos castanhos, senti o resultado de minha prece em desespero. Ela acabara de acariciá-los, afagara meu peito, abraçara minh' alma. E senti-me, num instante, amado.
Amado por aquele ser que, em todas as direções caminha, nunca está parado; Senti o Amor da brisa.
Senti o Vento.
Abri a boca, em último pedido, gritei com força:
- Volta pra mim!
Em meus longos cabelos castanhos, senti o resultado de minha prece em desespero. Ela acabara de acariciá-los, afagara meu peito, abraçara minh' alma. E senti-me, num instante, amado.
Amado por aquele ser que, em todas as direções caminha, nunca está parado; Senti o Amor da brisa.
Senti o Vento.
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