Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2019
(Víctor Lemes) Não me interessa Ser um número, Se não puder ser inteiro.

Sem título

(Víctor Lemes) Toc-toc, bato  na porta Do seu coração: posso entrar? Se não me deixar, tenho que invadir Pelas janelas porque aqui fora faz frio, E eu não tenho mais para onde ir. Prometo ficar num dos cantos, Quietinho, ninguém vai se lembrar Que existo aqui dentro... E próximo de mim se encontra O Universo, com seu caderninho e caneta, A marcar todas as vezes que aprontei Com sua curiosidade, todas sendo Contabilizadas nas contas das estrelas. Peço a gentileza de sorrir sempre, E quando parecer que não mais exista Alguém pra te ajudar nisso, lembra! Nessas horas, eu existirei dentro de ti, Dentro de uma casa que invadi. Prometo ficar num dos cantos, Quietinho, ninguém vai se lembrar Que existo aí dentro...

Quando a chuva vem

(Víctor Lemes) Quando a chuva vem É sinal de que é preciso Se molhar, se lavar! É também sinal de se amar. Não se deve proteger-se Da chuva, pois ela vem Te abençoar... É o jeito Carinhoso Dele te surpreender Com aquilo que toda criança Adora: um banho d'água surpresa! Se fugir, não fugirá. É debaixo das árvores Que a chuva chove mais. Os raios são atraídos Pelas copas das mais altas, Naqueles temporais.

So sorry

(Víctor Lemes) O desejo de tê-la Creio ser irremediável. Tenho sonhos de olhos Abertos e fechados. Sinto as minhas mãos Com afeto tocar seu rosto, Enquanto se envergonha toda E deixa seu sangue acumular Em seu rosto branco. Reclama como em flerte Que não herdara o verde Dos olhos de sua família, Mas assim foi, talvez, Por alegria minha Pois, me atrai mais Quem os olhos castanhos possui. Seu olhar me seduziu sem que fosse Intenção sua; e eu continuo aqui Procurando-o entre os astros, Próximo à Lua.

Æsch

(Víctor Lemes) For thy glory, I would do anything In my limitless power. For my power Resides in the inner realms. I despise force and monarchy, However, thou shall rule me And I may call thee Queen, though I may be Only a fool. I hereby release all My prisoners. For this land of lovers There shall never have A place for my fears. There's plenty of rooms Here in the hearts of My lonely self.