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Mostrando postagens de janeiro, 2012

O enforcado

(Víctor Lemes) Não estou mais só, Tenho alguém pra dividir meu tormento E meu coração... Posso Amar quem for, Mas aprendi, infelizmente, que pra muitos Não passo de algo extra, um brinde, Um ícone que sempre ficará em segundo plano. Não estou só (Nunca estive.) Meu anjo querubim Anda comigo o tempo todo: Aceito-o de novo, Hariel.

E...

(Víctor Lemes) Talvez faça Sol enquanto em minha vida chove, Enquanto as formigas passam lentas, o vento corre... Tu, que aguardas minha iminente chegada De uma guerra não controlada, Vês que nada sei sobre as cerejas verdadeiras, E me ofereces um par delas; degusto-as E sinto o gosto de teus olhos claros... Sinto teus dedos em meu rosto e meus braços... Eu, este andarilho a favor do Destino, Este poeta distante, eloquente e perdido, Me rendo a teus laços, e teus lírios... Nesta partida não quero vencer-te; Nunca tentara, para dizer a verdade... Não prometo nada mais que posso imaginar, Não aceito qualquer coisa que possas me jogar, Mas me rendo a teus desejos, ó Deus das Alturas! E continuo Amando quem me Amas...
Primeiro eles te ignoram,  depois riem de você,  depois brigam,  e  então você vence. (Mahatma Gandhi)

Os Animais...

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... que viram "bacon" na China.  Vai fingir que não sabe?

The Tide Rises, the Tide Falls: Minha tradução

Fiquei de postá-la antes, mas apenas agora me lembrei. Foi um trabalho da pós, durante o módulo de literatura inglesa. Tínhamos que tentar traduzir o poema de Henry Wadsworth Longfellow "The Tide Rises, the Tide Falls" , sem perder a rima e o ritmo. Esta foi minha tentativa: “A maré sobe, a maré desce” (tradução: Víctor Lemes) A maré sobe, a maré desce, Os pássaros chamam, o crepúsculo escurece; Junto à areia do mar, marrom e úmida O viajante apressa-se até a cidadela, E a maré sobe, a maré desce. A escuridão, em muros e telhados, acomoda-se Mas o mar, o mar na escuridão chama; As pequeninas ondas, de mãos macias e brancas Apagam da areia suas pegadas, E a maré sobe, a maré desce. Os cavalos em seus estábulos; o dia nasce Relincham e trotam, enquanto o cocheiro chama; O dia retorna, porém não mais Retorna o viajante à praia. E a maré sobe, a maré desce.