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Mostrando postagens de abril, 2014

Trechos: Operação Cavalo de Troia 6

"E me atrevi a ir fundo no que eu já sabia: - Se bem entendi, tu, Senhor, não estás aqui para redimir ninguém... Simplesmente, negou com a cabeça. E afirmou: - Em seu devido momento escutaste isso do próprio Filho glorificado: o Pai não é um juiz. O Pai não contabiliza essas coisas. Por que exigir responsabilidades de criaturas que não têm culpa? Cada um responde por seus próprios erros... Eliseu mostrou estar de acordo. - Isso faz sentido. E Jesus, nos apontando com o dedo, arrematou: - Estai, pois, atentos e cumpri vossa missão: deveis ser fiéis mensageiros de tudo que digo. Que o mundo, o vosso mundo, não se confunda. Mensagem recebida. - Conhecer de perto tuas criaturas. Viver e experimentar na carne. Mas, Mestre, que podes aprender de nós? Meu companheiro, perplexo, continuou perguntando e se perguntando. -  O que pode haver de bom em seres tão mesquinhos, brutais, ignorantes, primitivos...? O Galileu o interrompeu: - Deus! - Deus?

Trechos: Operação Cavalo de Troia 3

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"O sorriso acentuou-se. Foi a melhor das respostas. E com um cálido tom de censura acrescentou: - Quando compreendereis que o tempo é apenas a imagem em movimento da Eternidade? Quanto mais precisareis para considerar que o espaço é tão-somente a sombra fugidia das realidades do Paraíso? Vós vos orgulhais de vossas descobertas e pensais que a Verdade Absoluta está ao vosso alcance. Não compreendeis que sois como recém-chegados a uma ordem imensamente velha e inconcebivelmente sábia. - E tu, Mestre, que lugar ocupas nessa ordem? - Sou um Filho Criador. " (Página 302. Operação Cavalo de Tróia, 3: Kennereth, / J. J. Benítez; trad. Hermínio Tricca, - São Paulo: ed. Mercuryo, 1989; )

Oração para os viajantes do Tempo

Pai, recebe-me! Consagro-me a ti agora, no tempo, e amanhã, em nenhum tempo. Pai, recebe-me! Consagro a minha vontade à tua, ainda que não compreendas. Pai, recebe-me! Sei que me habitas. Ajoelho-me e proclamo tua bellinte . Leva-me pela mão. (Página 820. Operação Cavalo de Tróia, 9: Caná, / J. J. Benítez; trad. Clene Salles, Sandra Martha Dolinsky. - São Paulo: ed. Planeta, 2011.)

Osho

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Adelatus

(Víctor Lemes) Minha poesia se livrou de mim, Não escrevo mais rimas Sem motivos ou por amores. Algo em mim se mudou de mim, Deixou meu ego isolado E abandonado lá ficou. Há em mim mais espaço para sonhos,  E deles nascem a Esperança e a Luz; E por eles meu Eu grita feliz! Por essas e outras que meus versos Não enchem mais páginas nem corações... A poesia não mais se escreve por mim.

Resposta ao texto "A Síndrome dos vinte e tantos"

(Víctor Lemes) Pô, nunca me preocupei com essas coisas, e nem me preocupo. O número de amigos sempre foi escasso, as multidões nunca foram divertidas, rio com a mesma alegria de sempre, e choro com a mesma tristeza também, ou até menor, por saber como funciona a vida... nunca me senti genial. Para quebrar o paradigma e a proposta benquista desse texto, eu não penso em voltar aos meus 15 ou 16 anos, muito pelo contrário. Quero é chegar logo naquele batente, e passar por aquela porta que muitos tem medo, e ir pra realidade. Mas enquanto isso não chega, vou fingindo que o tempo existe, e vou tentando me acostumar com o sistema que nos condena à calendários e dias de 15 horas que vem embalados em pacotes de 24 horas.

Um grande amor

(Víctor Lemes)  Vez ou outra, me deparo com esse grande amor que tanto escrevem os blogueiros, os artistas, e os músicos, e fico aqui pensando se é possível mensurar o Amor. Mas, para isso, é preciso antes de qualquer coisa, identificar o que é o Amor, com maiúscula. Dizem que o Amor é tudo, e que tudo é Deus; consequentemente, Deus é Amor, ou vice-versa. Agora te pergunto, é possível mensurar a Deus? Os homens têm em si mesmos esta sensação de viver o momento, que para afirmar que o momento é bom, eles dizem: “Nossa! Foi a melhor coisa que aconteceu comigo na minha vida!” e eu penso: “Mas, querido, sua vida ainda não acabou (e nem irá), como pode afirmar uma mentira dessas?”.  Só podemos afirmar que algo é pequeno ou grande, quando temos uma escala ou determinamos um tamanho mínimo e um máximo. Pois, o que é grande para mim pode ser enorme para você, e ralé-ralé para outro. O mesmo ocorre com todos os outros adjetivos: belo e feio, gordo e magro, curto e longo, etc. e entre o

7:30

(Víctor Lemes) 7:15. - Você já perdeu algum parente? Disse enquanto abria sua maleta preta, e retirava dela um panfleto sobre estudos da bíblia. - ...Não - respondi, sem querer ter iniciado a conversa. - Sua avó está viva? - Sim. - E sua bisavó? - Eu não a conheci. - Então você já perdeu um parente! - Na verdade, não. - Como não? - ele perguntou surpreso. - Disse que só não a conheci, ainda. A gente não perde ninguém; uma hora a gente se encontra pra trocar umas ideias! Como eu queria que aquele ônibus da faculdade chegasse (!). Olhava o cruzamento do semáforo a cada duas palavras pronunciadas. - Você está falando da morte? - Falo da realidade . A morte é só a porta. - A realidade? E o que é a realidade pra... qual é o seu nome, meu jovem? - Víctor, senhor. - "Vitor". Então "Vitor", como é essa realidade ? - Não sei ainda, e nem conseguiria imaginar; mas, quando eu morrer, e assim me for permitido, eu te conto! - ri, divertido da minha sit