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Mostrando postagens de janeiro, 2009
Eu posso estar errado (Víctor Lemes) Congratulações à parte, Essas que não ouvi de você. Também não esperava, Mas gostaria... Tenho ainda um mês, Mas que adianta tantos dias Sem alegria de lhe ver Ou te abraçar, ou os dois. Engraçado é pensar, é lembrar Que quem me pediu pra não sumir Foi você. E agora que na ausência da tua voz, Percebo o quanto papel se inverte, E quem sumiu realmente...
Hang it with me (Víctor Lemes) While walking on the already dark streets, I see people passing holding their fears In their minds... I shall let 'em be all in fears, Or should I warn 'em about the heaven Which is not coming? Guess I'm the only one who thinks that way, Guess I'm right for thinking that way, Guesses in the end are all just guesses, anyway. Where am I leaving my tears? When should I quit trying? Who am I writing all this for? Why do you confuse yourself that much? Facing the facts that you've grown so far, Where that fear of loving come from, hon? Those of yourselves have improved, Enjoyed and broken both your actions And hearts... But then I ask why. Once again, why does my body tremble When I see your words stamped on this screen Saying my name, and words that comforts myself. When, once again, all that was just Another illusion, 'cause there's no fate. Maybe, maybe... When I finally find' ya All my de
Colméia (Víctor Lemes) Ou talvez não fossem suas A tristeza nem as lágrimas, Nem o banco de madeira e nem as flores. Onde tudo não é doce, Amargo, azedo, salgado e sem gosto... Este é o lugar que pertenço. Saber a diferença entre olhar e ver, Proferir e ditar, beber e tomar, Eis a sabedoria que busco, eis a escada. Quando um ano, é quase um segundo, E as dimensões do tempo já não podem ser medidas, E onde me encontro nessa escuridão, é no canto. As suas ações, são de certa forma, Incompreensíveis, por que mentir, Por que esconder-se de mim? Eu que não lhe julgo, Não lhe escolho, não lhe impeço, Confiar é só o que te peço. Buscar a fonte das cores dos teus olhos, Dentro do mais fundo deles poder encontrar-te Tão bela e feliz, tão sem medo de ser encontrada... E a parte mais difícil, ainda, pra você É confiar em mim...
12:12 (Víctor Lemes) A andar num quintal Eu vi você chorar, E corri pra te abraçar, E como se fosse o céu chorar, Seus cabelos estavam todos molhados. E eu senti a tristeza traduzida Nos seus braços... Num quintal eu vi muita gente Que a passar por nós Nem sequer lançaram-nos Uma bondade no olhar... E um deles gostava de machucar, Ao te fazer chorar, pois Ele sabia como me maltratar... Mas me lembro bem Enquanto sentia a dor Daquele ferro em meus braços, Eu sofria mais, pelo seu desespero... Finalmente fugimos dali, E sentamos perto de algumas árvores, Onde, eu: "posso te abraçar?" E você acenou um sim... Talvez tenha sido somente Meu inconsciente que trouxe Todas as informações necessárias, E armazenadas no meu consciente... Somados com a imaginação virtuosa De um Geminiano, Tenha aumentado as coisas... Mas uma coisa é certa, eu nunca fiquei Tão triste em um sonho.
Alfaiate (Víctor Lemes) Quanto demora pra escrever um livro? Quanto vale uma moeda antiga hoje em dia? Quanto pesa um coração vazio? Quanto tempo leva pra uma folha cair? Quão distante meus olhos podem te ver? Quão grande pode ser a coragem de alguém? Quantas são as lágrimas que choro? Quantas vezes rio por dia? E de que vale a vida sem sentido? Um dia Acredito que não muito, Depende, Sem vento Não muito... Talvez um gigante ou Talvez um copo Uma incógnita Sem sentido.
Conto conjunto (Víctor Lemes) Perguntou se estava pronta, e ela acenou um "sim" com aquele sorriso irônico que só ela tinha. Perguntou se ela o conhecia, e ele disse que talvez não. Desciam as escadas, pois o elevador estava em manutenção. Eram apenas três andares. Talvez não, talvez sim. Quem seria capaz de conhecer o absoluto? Pôs o cinto, virou a chave e engatou a ré. Ela fazia piadinhas, contava seu dia. E ele ria, enquanto tirava o carro para a rua. Já na primeira esquina, a história se invertia, e era ela quem ria. Lembrava-se dos 5 anos atrás. Das risadas, dos melhores anos. De como eram, de quanto mudaram, de quanto perderam. Estamos chegando, ela disse, enquanto passava seu olhar pelas luzes da cidade. Era uma surpresa o destino, mas ela já o conhecia demais, segredos ali não haviam. Desceram do carro, e ele disse ao rapazinho para estacionar mais próximo da saída. Depois dos por favores e obrigados, entraram. - Mesa pra dois, senhor? Estavam esperando a
Tinha que ser 3 ( Víctor Lemes) Essa energia, que me domina, Que não é bem uma energia. Seja lá o que for, Me enche não de paz, mas de dor. Eu quero acreditar, Alguma luz que possa Vir e me ver, Que possa me fazer confiar. eu quero acreditar, Eu quero acreditar, Quando você me olhar, Que eu posso me ver, em seus olhos. Que eu possa ver a face de deus , à frente do espelho, Que eu possa entender por que Eu sou você, e você não é eu. Tenho tantas perguntas a lhe fazer, Que, eu sei, na hora vou esquecer... Não imagino o seu nome, Mas quero que me deixe em paz, Quero respirar! Quero respirar! Por favor, eu que está aqui dentro, Me faça ter esperança... Pois este é um daqueles dias, Em que a idéia de desistir ataca meu coração, E me machuca muito, Por não saber o que eu acho que deveríamos saber... Eu te amo tanto...
Nós somos a esperança ( Víctor Lemes) Você consegue sentir essa energia? Ela me trouxe paz, dentro de mim. Foi como se soubesse o que eu precisava. Meus dedos percorrem este teclado, calmamente. Como se não quisesse perder essa paz que vem de dentro. Enquanto as águas eram derram adas sobre meus cabelos, Fechei os olhos, e cantei uma música Uma música que mesmo em outra língua, ela fez-me libertar Talvez eram energias negativas, energias essas que existem E que me fazem escrever apressadamente. Foi um breve momento em que, Assim eu acredito, Aceitei sua vontade, Aceitei ser um deus . E quando eu me vi, e falei dentro e mim: "Eu sou deus !" Aquilo me fez encher de paz no coração. Eu que estava preocupado comigo Com a minha vida, com você que tem os olhos verdes, Aqueles que não sei definir quão verdes são. Todos os medos, que até então me perseguiam, E não me deixavam sorrir, desapareceram. Pode ser que sinta esta força, essa energia, essa paz Só