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Mostrando postagens de março, 2009
Porta de ferro, janela de vidro (Víctor Lemes) Quando de teus olhos posso Ver-me ao todo. Quando de teus braços posso Tocar-me profundo. Sei que você a mim não quer Mas que seja sempre uma pessoa Que me queira bem, que me fortaleça E que você tenha sempre ao lado O melhor que poderia eu dar, Já que nossos ideais não são iguais, Não neste tempo, não nesse momento. Espero que seja, das muitas, feliz, E não deixe que enxuguem seus sorrisos, Como o fazem com suas lágrimas. Sorrisos estes que, sem dúvida, São tão belos quanto seu corpo, Seus olhos, e seus cabelos...
Que Deus O Tenha. (Víctor Lemes) Porque eu, como tantos outros, longe do que somos estamos, Ficamos dispersos, esquecemos o que de nós nos pertencia... E marcados às nossas testas os três círculos concêntricos estão, E às palmas de nossas mãos, os três números tão equivocados. Tão confuso, sempre me encontrei, me perdendo nos caminhos, Distraindo-me nas futilidades, me confundindo com números. Pessoas eram mais importantes, que o Sol de cada manhã. E as cartas que tanto a mim endereçadas, nunca lidas, ignoradas... Desculpas que me cansei de proferir-lhe, mentiras e ilusões Que jamais pensaria eu, fôssemos capazes de fazer. Quando as ruas já eram, cheias de casas, todavia sem saída. Quando as luzes já não iluminavam o quanto costumavam, Vi-me ali, onde havia parado há anos, e decidi-me procurar Por aquelas memórias, que de longe fiquei, em gavetas tranquei. Encontrei-me diante de lágrimas, que jamais chorei, mágoas Que a causei, palavras que nu
Uma vez por semana (Víctor Lemes) É como ver a tarde passar, As crianças a brincar Sem dar-se em conta Que as vidas lá fora, São dez pátios de escola. E nas escadas, sentar, Esperando o filho sair Sem olhá-lo nos olhos, não sorrir, Não olhar para o todo e amar... Entregar este meu coração Que desde sábado, desde então, Ele dói como quem alguém perdeu, Perdeu o medo de esperar, o medo seu. A tampa da caneta que percorre os dedos, Tal como os anéis que modelam os mesmos, Já não fazem parte da minha linha do tempo. Eu me perco por estas linhas, por estes versos, Que tão, e não, opostos a mim são: medrosos...
Britânia (Víctor Lemes) Há vezes que olho pra você e imagino como seria se nós, Unidos com um só ideal, fôssemos. Talvez sentaríamos juntos durante as aulas de Literatura ou de Artes. Ou então, dançaríamos juntos em algum lugar sem som. Eu, sinceramente, mais uma vez não sei o porquê de tantas palavras, Sem sentido possam parecer. Talvez eu só queira um beijo seu, neste rosto meu, que nunca beijou alguém, Em algum outro rosto... o qual os espelhos não pertencem. Cheio de letras ilegíveis este pedaço de papel se preenche, Os cabelos caindo em cima daquelas palavras sem sentido. Quando os cabelos caem, é nesse momento, Que consigo desviar meu olhar sincero e medroso, e posso fitá-la "de perto"... Talvez possa sentir aquele calafrio de quando sabemos Que estão a nos observar... Ou talvez, dadaísmo. Saber escrever palavras que fazem sentido, metáforas e poemas me alivia... Mas também , me aprisiona. Pois tudo o que eu queria era fazer com que tais pa
"But I wasn't strong enough... To let you win." - A-Ha Se eu não entender (Víctor Lemes) Quando as manchas me despertam de um desespero. De esperar as mesmas manchas, manchassem as paredes do meu quarto, cheias de dor, de medo. Vê-la cair dentro de inúmeros buracos, perdê-la pra sempre. Tentar entender o que se diz, em tom agudo e grave. Sonhar em algo que nunca tive, que venho tentando há alguns poucos tempos. Corrigir os erros, da barba mal feita, dos cabelos embaraçados... Quando o claro e o escuro é difícil de dizer, ou adivinhar que cores pertencem. O sono já me confunde as palavras e os termos. Tenho receio de abrir a boca, escrever-lhe tudo que penso. Mesmo que só a veja do outro lado da rua movimentada, A conversar com o passado, que talvez queira você que fosse o presente; Ou então, eu parado ao lado contrário, Esperando que o que venha, seja o futuro nosso.

Wings of Life

(Víctor Lemes) It was just coincidence When we were talking About those butterflies, Earlier today? Can the meaning Of one of those beauties Be, really, the beginning Of a journey in this life? What if their wings Are just like The owl's eyes... Would it be so unreal? Will I ever be able To turn those wings of life Into a beautiful metaphor, Just like your eyes? And I don't know why I've written all those words, For you to read or rather Believe, guess I'm not sure... Why do people Consider myself a writer, A poet, if I even cannot Get my ideas across?
" If I don't believe in love, nothing is left for me." - Dido Se eu não acreditar no amor (Víctor Lemes) Coçando os dedos, Que um dia foram rodeados De simbologias, De infinidades... Sentando ao seu lado, Recebendo seu beijo Mesmo que no rosto, Não passasse de um sonho... E bem que fosse um sonho Bem real o seria, Já que na realidade Não posso tê-la ao lado... Procurar não pensar No que sempre penso, No que vai dar ao final, Se eu desistir de procurar... Continuar a escrevê-la Pequenos versos, e tentar Escrevê-la em rimas Todas as minhas verdades... E poder tocá-la na mão, Que seja por somente um segundo Sem sentir o medo do não, De tê-la, por um momento, junto... Fazê-la rir é só o que me resta, Palhaço que sou, Rio da minha própria fé, E parto meu coração em mil... Uma entre tantas outras, Que jamais vou chegar a conhecer, Cada ponto que me separa de você, E cada vírgula que me aproxima... Seus olhos não são claros Nem
"A paixão já passou em minha vida. Foi até bom, mas ao final deu tudo errado..." - Renato Russo Pai-xês (Víctor Lemes) Hoje, chega ao fim Tudo aquilo que sonhei. Todo o sentimento, E esperança morreram, Só me sobram dor e ilusão. Mas é como se Eu já soubesse o final, Perdendo tempo no começo, Lendo só as manchetes naquele jornal. Foi como um jogo bobo, De infantilidades, de travessuras, De flertes , de jogatina, Sem mais saber quem que mentia. Acabou-se mais uma ilusão.
"Tell my love to those words, which cannot hear me, but one day they'll do... Deep like the eyes of those who never felt love nearby, nor felt the pain in their vains..." - Víctor Lemes Folhas (Víctor Lemes) Por entre grandes árvores, rodeados de plantas de enormes folhas, onde as formigas são do tamanho de aranhas, eu me encontrava. Não era um dia incomum, tão pouco havia estrelas no céu. Era só mais um dia. Eu caminhava, e passava por todos aqueles tons diversos, aqueles sons quietos... E não me incomodava. Anos atrás, eu me via a ler e ver aquela cena das formigas e do adulto a observar. Nos dias que eu era eu, que eu tinha minha mágica, que não me via no mundo, mas num mundo. Qualquer que fosse o medo, não havia ali dentro daquele ser. Era como acordar cedo naqueles sábados, para assistir meus primeiros passos, sem ao menos ouvir o vento que batia e chacoalhava aquelas janelas. Torcer e chutar uma bola, não somente pra vê-la marcar o gol, porém mais do que isso:
Chorar de nada vale (Víctor Lemes) Chorar de nada vale, Quando as lágrimas não trazem dentro Aquele gosto doce, de arrependimento, Quando são apenas lágrimas. De nada vale perfurmar-se, E olhar no espelho, gostar de Pentear os cabelos, Quando não há o amar-se. Respirar fundo, Quando o ar chega a encher tudo, E exalar um perfume de plantas, Tão naturais quanto os olhares daqueles que se amam. Existem esses dias, Que por um momento me sinto maior que eles Mas no fim me engano, Dizendo que não passo de um a mais. Vinte anos, Vim te ver e esperar Ter que te esperar? Valha-me Deus!
Led Zeppelin Poem For Those Who Can Feel (Víctor Lemes) sitting on the stairways, talking about stuff of life and school, projects for the future, while no love speech. hanging around the corners, behind buildings, seats on bus stops, trying to figure out who we are at that moment. writing this piece of crap, hoping you to understand that I'm tired of running after all the time, I need more Led. dazed and confused for so long is not true, listening to those drums, makes me blow like wind, makes me wanna blow me like the freaking wind! it's time to move on, and how coward I can be, by writing this thing all in foreign language that most can't speak. only you and me, only you and me, that was fine. that was just fine. but, babe, don't fool with my love. I ain't no toys, I don't like to be used, don't flirt with my hair, then deny what you want. supposing that I knew what's blowing in your mind. Just don't, don&