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Mostrando postagens de agosto, 2009
"deatta wake wa dou datte ii hikitsukerarete fureta shunkan no kizu no bun dake tashika ni nareru" - T. M. Revolution Raízes (Víctor "Mark" Lemes) Impossível pensar que não vêem O que é tão fácil perceber Dentro daqueles olhos brilhantes As almas que, ingênuas, não reagem. O calor que nos invade A pele e por debaixo desta, O direito de uns livres Roubando dos outros a liberdade. Os cabelos que cobrem minha face Agora estão mais lisos Assim como as linhas desta velha folha Que a você, nunca chegará a ler. Essa luz branca que nos invade Por todos os cantos ela está. De onde vem tanto brilho? De onde vem tanta maldade? E pra onde ele foi parar? Pra onde devemos ir? Quando é que vamos partir? Vamos viajar pro norte Vamos ver as águas que lá tem Rápido, corras até as margens Veja como os peixes flutuam mortos de fome. Não tenha medo do que é Do que foi, ou que deixou de ser. Não tenha medo de acreditar Naquilo lhe digo: pare de
Água doce, água salgada (Víctor Lemes) Quando voltei a ouvir aqueles versos, de poetas que tanto vagaram por ruas nas memórias de minha alma, senti outra vez aquele gelado no rosto de quando lágrimas, de saudade, correm por toda a face em direção aos lábios. E senti, ao fim da jornada daquela lágrima, o gosto salgado desta que tocara meus lábios. Ao ouvir, naquela rádio, as músicas que marcaram minha infância, senti-me novo mais uma vez. Como se houvesse sido matriculado naquela escola de muros altos, com uma faixa larga azul pintada bem ao meio, nas aulas de música, únicas em minha vida, onde cantávamos aqueles mesmos versos. Nem imaginávamos, e nem queríamos imaginar, quem era aquele (ou aquela) que havia escrito as bonitas estrofes, que em grupos cada qual com seu tom de voz, cantávamos. No momento em que o salgado daquela lágrima tocou meus lábios, senti o gosto forte também daquelas memórias. Que há muito não as via, ocupadas com as próprias vidas, ou até hibernando tal qua