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Mostrando postagens de junho, 2015

Eternal Poet

(Víctor Lemes) I suppose I had better become the eternal poet once more instead of trying to become the persons I have written on each of my verses. There shan't be another chance For my inner self is lost And yet is eager to be found By whom loves him best. One must do whatever fits Best to the life he might be leading; Few have got the gift of sincerity, Fewer have got the honesty To blantly speak their words To the world without talking,  Just versifying. What is there, whoever is  All the Rest of me, I have become The Eternal Poet Forever more. 

Wondered

(Víctor Lemes) I wander wondering, is there any wand yet to conjure my wonderful self?

15 de Junho

(Cá Azevedo) Ouvi falar de um menino Que enquanto sua mãe passava roupas, do berço já balbuciava conversas e sorria Ouvi falar de um menino que ao ir para a escola sempre voltava com a calça rasgada nos joelhos Ouvi falar de um menino que ao ver os livros sobre a mesa, brilhou os seus pequenos olhos diante das letras Ouvi falar de um menino que se olhou no espelho, e um belo dia viu a barba crescer E se viu crescendo, na altura e no pensamento As velhas roupas já não lhe cabiam Assim como o coração no peito Então eu ouvi falar do menino que virou homem Que fez faculdade e tem responsabilidade Que virou professor Que ganha prêmios com sua criatividade Que espalha seus sorrisos generosos e ilumina aqueles que não conseguem sorrir Que canta no chuveiro Que fala de outros mundos e quer ser ouvido Que vê as injustiças e com elas se irrita Que acredita em um Pai mais do que cita Que algumas vezes chora sem que ninguém veja E chama pelas estrelas para conversar Hoje eu

Made Again

(Víctor Lemes) Sou um legado, Sou a continuação E sou, hoje, todo Coração... Desde as 2:46 Daquele dia 15 Minha vida tem sido Um eterno segundo Mágico, amável, Cheio de surpresas E experiências; Uma existência Louvável... Ninguém nunca vai Me compreender, Nunca irão perceber Como é ter sido criado E amado por ela, Pela criação mais única Que os anjos já conceberam... E aos meus 26, Se pudesse repetir as fases Novamente, repetiria essa vida Na qual tive oportunidades Mágicas, e memórias boas. Aprendi tudo com você, Aprendi tudo que preciso saber E creio eu, que nada acaba, E o que me enche de esperança É que o trabalho contra as forças Opostas à luz do Amor Não se acabam ao passar do batente Da morte. Se tornará um mito, E eu a prova viva De que Vive.

E a magia...

(Víctor Lemes) Pés descalços, a caminhar por sobre a terra, Caia a chuva cansada, e suada de tanto calor. Caminhava sem olhar para qualquer direção, Dizia que procurava de onde vinha tanta vontade... E, diziam-no: "vem de dentro de ti, oh pequeno garoto." Diziam-no: "vem aqui, dentro de nós, oh menino bondoso." Ouvia-lhes: "se perca dentro do Universo, parcela de Deus." Ouvia-lhes: "queira se perder por entre as estrelas, somos teus." Agora corria, ainda olhando o solo, seus pés afundavam na lama. Pisava, amassava, destruía folhas secas no caminho, sementes Não vingadas de amor e de esperança, e de rancor e de tristeza. A cada passo a frente, sentia-se um passo atrás, ou sentia-se nada. Fechou os olhos. Enquanto corria, Com sua mão direita agarrou seu peito, O lado esquerdo... Enquanto corria, Com seus olhos castanhos cerrados, Levantou sua cabeça aos céus... Com os olhos fechados, A fitar os anjos que fingem ser es

Da Tristeza

(Víctor Lemes) Tive que provar da Tristeza Os dias mais frios que senti, Para que assim valorizasse a beleza Do Amor profundo e infinito que sinto por ti.

A month... to go.

(Víctor Lemes) Deixo aqui para quando A Cecília chegar, Quando ela estiver maior E já souber ler sozinha... O Amor, minha filha, É o que habita as estrelas Que observa todas as noites, Como costumávamos fazer Em suas noites de criança. Seu pai custou a aprender O que Ele é, mas espero Que com estes versos Você desperte antes. (Ele sempre saiu atrasado, Para tudo. Pode rir, eu sei.) Cecília, você é a cara E o jeito de sua avó, É como se ela não tivesse Partido antes de mim Ou antes de você chegar... As pessoas não vão te entender, Meu Amor, mas deixe-as Para depois... Isto acontecia com sua avó, Aconteceu comigo, E por "coincidências" Acontecerá contigo; Não tenha medo, pois Estamos com você; Você é o Amor, Cecília. É por você que te deram Seu pai, e por conseguinte, A estrela que iluminou Todo o caminho dele. Cecília, o mundo é feio É sujo, é preguiçoso. Mas lembre-se: Você não é o mundo, Você está no mundo. Nem todos vão te en

Promessa

(Víctor Lemes) A promessa foi quebrada; No meio das árvores O céu limpo ainda chora Suas lágrimas por entre as folhas. Não há de ter nenhum céu para mim Pois esqueço, porém não perdoo. Se o amor estiver, ou não, Inteiramente dentro de ti, Em tua jornada, Perante de ti estarei Imóvel. A tristeza está aqui Ao lado do criado-mudo Do meu rei.

Acompanhante

(Víctor Lemes) Quem dera eu pudesse escrever tudo que penso... mas até nisso, eles pensaram. Se eu pudesse dizer tudo que penso, sem que as pessoas mais próximas, que me conhecem, lessem meus escritos e começassem a inconscientemente julgá-los, seria tão bom. Seria uma maneira de eu ser eu mesmo novamente, sem ter receio da possível encrenca que meus pensamentos gerariam. Eu ainda acho, no entanto, que este dia irá chegar para mim... talvez daqui um mês. Meus pensamentos, devo prendê-los por mais algum tempo, não sou fã do silêncio mas por enquanto é ele quem deita ao meu lado, neste quarto.

Daqui

(Víctor Lemes) Sabe o que é mais cômico? Eu comentar que minha mãe definitivamente não é daqui , E as pessoas rirem, como se eu falasse em metáforas.

Esvaziado

(Víctor Lemes) Escrevo para não me deixar magoar, Para o meu espírito Te transbordar O que, a mim, serve de alimento. Escrevo para preencher o que em Mim ainda não habita, E no blecaute da avenida Me despeço d’outra vírgula. Sou o que vive Por fora, Sou o exposto. Sou um perdão Nunca sequer pronunciado, Sou a incógnita do meu passado.