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Mostrando postagens de abril, 2009
Drown into my eyes and see the wanderer See the mirrors of a wolf behold the pathfinder - Holopainen (Nightwish) Sombras enganadas (Víctor Lemes) Olhe pra sua sombra no chão, e veja a si mesmo. Olhe-se no espelho, e em seu reflexo veja seu olhar. E lá encontre aquele que te habita, Aquele que lhe deu lugar no mundo, Aquele que te fez andar, que lhe fornece o ar, Que lhe faz crer num mundo diferente Do mundo virtual e falso que está. Enquanto estamos viajando, Não nos atentamos às árvores, às placas, às pessoas Ao redor; apenas manchas, chamas, rugas... Tudo que importa é apenas a velocidade, A nossa grande velocidade de "viver": Sobreviver, eis o termo apropriado. Sabemos como se deve viver, Mas sobreviver é mais barato. Existem tantos tal como nós, Não ficaríamos sozinhos nem tampouco Ignorados; não seríamos etês do bairro... E usando este anel que me deste, Me sinto mais seguro de quem sou E que fim me resta; que fim escolhi pra mim. Quanto a
"Sou eu mesmo e serei eu mesmo então E eu queria que o tempo Pudesse voltar dessa vez" - Renato Russo Morrêssemos (Víctor Lemes) Enquanto ele dança em seu quarto, o mundo continua girando... E como se pudesse sentir seus movimentos, Ele brilha e com olhos luzidos de emoção, cai em prantos... Debaixo d’água é bem difícil ver o que está lá fora, Seus olhos encharcam e seus dedos enrugam. Mas é como olhar pro céu cinza e pérola, e ver nele o seu rosto. Pensar naquele gosto amargo em sua boca é o que lhe faz sufocar-se. Existem bilhões de caras lá fora, Enquanto ele só conhece uns poucos milhares. Tem que tossir pra completar o ar que percorre seus pulmões. Tem que guardar os sentimentos pra si, e sonhar como se faz alguém que sonha. As gotículas secas em seus óculos lhe fazem enxergar O fora invertido, e isso lhe chama muito a atenção. E como quando o mau uso dos dêiticos o faz confundir-se, Assim ele o é no meio da própria vivência. Trancado em seu quar
"E quando os antidepressivos e os calmantes não fazem mais efeito Clarisse sabe que a loucura está presente E sente a essência estranha do que é a morte Mas esse vazio ela conhece muito bem" - Renato Russo Bula (Víctor Lemes) Por mais que eu tente O ar me sufoca Quando, à minha mente, A tua imagem é criada. E como flores perfumadas, Eis minhas palavras de afeto Para você, parte de todas; Para as outras, objetos. Quando ao escrever fico Acho tudo um grande erro. Tantos pensamentos... Alheio a todos e a tudo, Na mente a ignorância: suspenso; A acreditar na hipocrisia dos mentirosos.