Rimães
(Víctor Lemes)
Não interessa o quão longe
Ela possa estar de mim,
Nem quanto demore
O soar de suas palavras sem fim.
Tem dias, admito,
Que fico assim perdido
Em pensamentos longínquos
Sobre aqueles futuros caminhos.
Com ela, que me ensinou a andar,
Vi o céu sempre estrelado.
Eles sempre lá em cima a voar,
Nós aqui em baixo, atentos ao combinado.
Vê, não é assim que se deve fazer,
É deste jeito que se faz.
Olhe, reflita, e há de ouvir
O som do silêncio, talvez até lhe faça rir.
Eu amei, sem saber amar.
Não digo que não sei o que é amor,
Pois eu sei que ela sabe voar,
Tão leve quanto o vento chacoalha a flor.
Saber que o vento, e as luzes
Sempre estarão por aqui é tão bom.
Saber que os anjos, e os melquizedeques
Nos abençoam por meio do silencioso som.
Pra dizer que te amo muito,
Às vezes prefiro o silêncio, eis meu defeito.
Não podes dizer que todos os poemas que escrevo,
Mãe, são pr'aquela que pouco conheço...
Amo você,
Amo-te,
Te amo,
Ou, como bem entender.
Linnnndo....Apaixonente.....digno do que tem que ser......adorei!!!!
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