Um coração que bate devagar
(Víctor Lemes)
Num barco qualquer preso no mar,
Velejar sem rumo, sem rota...
Passear pelas águas de lágrima,
Entre salgado e doce é o gosto d'água.
E por querer ouço novamente aquelas músicas,
Que muito você me lembram,
Noites e tardes, passamos...
E nada me faz a cabeça.
Vagando e velejando, por estes oceanos
Que muito fora guardado no profundo
Vale, que lá existe,
Tamanha baleia que nunca há de ser vista.
Escrever coisas sem sentido assim,
É a distância que corrói as veias,
Que em poeira transforma o sangue,
E deixam de pulsar, por não lhe ver.
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