O que move o amor
(Víctor Lemes)
Alguém que só serve de refém
Daquela que nunca senti,
Ou daquele sentimento tolo, de criança que sou,
De querer Amor de alguém
E seguir até o fim.
Alguém que serve de testemunha
Por ser observado toda a noite,
Imitam estrelas, vermelha e estática,
Estacionada à frente da varanda.
A ansiedade invade, lá se vai as unhas.
Alguém que aguarda quieto,
Que faz das lágrimas secas
O refúgio da felicidade.
É lá que brotam das folhas e tronco
Os sorrisos e risadas ao olhar o teto.
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