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(Víctor Lemes)
Num mundo manchado de sangue,
Me vi cheio de um sonho gigante.
Diante um espelho me vi os lados,
E a sorrir me abri os braços.
Se escondendo de quem tudo vê,
De que vale o pódio
Quando se corre sozinho...
Em um destes quadros abstratos
Quis me perder por entre os traços.
E pude rever-te os olhos,
E pude ter-lhe nos braços.
Talvez saiba, talvez não,
Que já me tens cativado
E hoje carrega-me em tua mão.
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