Perfil
(Víctor Lemes)
Um ser incompreendido, por não saber quem sou por dentro.
Um Geminiano volúvel, como o ar que muda de direção tal qual o vento.
Não, o vento não é a mesma coisa que o ar.
O ar sou eu, o vento é de onde eu venho.
Um tanto confuso com um mundo sem fim,
Um tanto alheio ao mesmo mundo que habito.
Um pouco vazio e cheio por dentro,
Um pouco poeta, me perdendo em mim.
Um vegetariano humano e animal.
Sem preconceitos, e sem medos,
Sem vergonha de rir da e na cara mesmo,
Sem vergonha de chorar sozinho no umbral.
Andei ausente, andei sem rumo,
Por tanto tempo, tanto vazio.
Caí de para-quedas num mundo meu,
E minha bússola teima em apontar pro céu....
Que poema lindo Victor! Encanta com a beleza do teu espaço e com teus escritos maravilhosos...
ResponderExcluirContinuarei passeando por aqui...
Bjs meu querido!
Mila Lopes