É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...
"O rabi deve ter notado minha confusão. Então acrescentou: - Alguma vez escutaste teu próprio coração? Assenti, sem saber aonde queria chegar. - O segredo para possuir a Verdade só está em meu Pai. E em verdade te digo que meu Pai sempre tem estado em teu coração. Tens apenas de olhar 'para dentro'... Bem-aventurado o que busca, conquanto morra crendo que jamais encontrou. E ditoso o que, à força de buscar, encontra. Quando encontrar, perturbar-se-á. E, havendo-se perturbado, maravilhar-se-á e reinará sobre tudo. - Senhor, olho ao meu redor e maravilho-me e entristeço-me ao mesmo tempo... - Eu te asseguro, Jasão, que todo aquele que sabe ver o que tem diante dos olhos receberá a revelação do oculto. Não há nada oculto que não venha a ser revelado." (Páginas 137, 138. Operação Cavalo de Tróia / J. J. Benítez; trad. Hermínio Tricca, - São Paulo: ed. Mercuryo, 1987; )
(Víctor Lemes) O desejo de tê-la Creio ser irremediável. Tenho sonhos de olhos Abertos e fechados. Sinto as minhas mãos Com afeto tocar seu rosto, Enquanto se envergonha toda E deixa seu sangue acumular Em seu rosto branco. Reclama como em flerte Que não herdara o verde Dos olhos de sua família, Mas assim foi, talvez, Por alegria minha Pois, me atrai mais Quem os olhos castanhos possui. Seu olhar me seduziu sem que fosse Intenção sua; e eu continuo aqui Procurando-o entre os astros, Próximo à Lua.
Fiquei de postá-la antes, mas apenas agora me lembrei. Foi um trabalho da pós, durante o módulo de literatura inglesa. Tínhamos que tentar traduzir o poema de Henry Wadsworth Longfellow "The Tide Rises, the Tide Falls" , sem perder a rima e o ritmo. Esta foi minha tentativa: “A maré sobe, a maré desce” (tradução: Víctor Lemes) A maré sobe, a maré desce, Os pássaros chamam, o crepúsculo escurece; Junto à areia do mar, marrom e úmida O viajante apressa-se até a cidadela, E a maré sobe, a maré desce. A escuridão, em muros e telhados, acomoda-se Mas o mar, o mar na escuridão chama; As pequeninas ondas, de mãos macias e brancas Apagam da areia suas pegadas, E a maré sobe, a maré desce. Os cavalos em seus estábulos; o dia nasce Relincham e trotam, enquanto o cocheiro chama; O dia retorna, porém não mais Retorna o viajante à praia. E a maré sobe, a maré desce.
Teu texto é lindo, mas por que tu é triste?
ResponderExcluirAh, Carol... esse texto é de Vinicius de Moraes. ^^'
ResponderExcluirMas uma parte de mim ainda é triste por um passado que me é difícil perdoar...
oapskopas, juro que agora que eu li o Vinícius de Moraes ali no canto. u.u'
ResponderExcluirMesmo assim, minha pergunta foi válida. x)
aaah que pena, não sei o que é, perdoar é muito difícil mesmo, mas as vezes é menos doloroso. ^^
Acontece. xD
ResponderExcluirNaquela vez no msn, lhe pedi que não falássenmos das coisas tristes, é sobre aquilo... mas estou trabalhando no meu perdão. ^^