É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...
Fiquei de postá-la antes, mas apenas agora me lembrei. Foi um trabalho da pós, durante o módulo de literatura inglesa. Tínhamos que tentar traduzir o poema de Henry Wadsworth Longfellow "The Tide Rises, the Tide Falls" , sem perder a rima e o ritmo. Esta foi minha tentativa: “A maré sobe, a maré desce” (tradução: Víctor Lemes) A maré sobe, a maré desce, Os pássaros chamam, o crepúsculo escurece; Junto à areia do mar, marrom e úmida O viajante apressa-se até a cidadela, E a maré sobe, a maré desce. A escuridão, em muros e telhados, acomoda-se Mas o mar, o mar na escuridão chama; As pequeninas ondas, de mãos macias e brancas Apagam da areia suas pegadas, E a maré sobe, a maré desce. Os cavalos em seus estábulos; o dia nasce Relincham e trotam, enquanto o cocheiro chama; O dia retorna, porém não mais Retorna o viajante à praia. E a maré sobe, a maré desce.
(Víctor Lemes) Tenho um desejo E por assim sê-lo sei Que me levará ao erro, Mas queria tanto que soubesse. Declarar-me-ia culpado Por amá-la sem ter pedido Permissão alguma. Um dia sei que sentirá Todo esse sentimento, Que hoje permanece oculto, Pois temo sua partida. Pra mim, agora, apenas Me dou por satisfeito Ser ouvido e poder ouvi-la.
"O rabi deve ter notado minha confusão. Então acrescentou: - Alguma vez escutaste teu próprio coração? Assenti, sem saber aonde queria chegar. - O segredo para possuir a Verdade só está em meu Pai. E em verdade te digo que meu Pai sempre tem estado em teu coração. Tens apenas de olhar 'para dentro'... Bem-aventurado o que busca, conquanto morra crendo que jamais encontrou. E ditoso o que, à força de buscar, encontra. Quando encontrar, perturbar-se-á. E, havendo-se perturbado, maravilhar-se-á e reinará sobre tudo. - Senhor, olho ao meu redor e maravilho-me e entristeço-me ao mesmo tempo... - Eu te asseguro, Jasão, que todo aquele que sabe ver o que tem diante dos olhos receberá a revelação do oculto. Não há nada oculto que não venha a ser revelado." (Páginas 137, 138. Operação Cavalo de Tróia / J. J. Benítez; trad. Hermínio Tricca, - São Paulo: ed. Mercuryo, 1987; )
Teu texto é lindo, mas por que tu é triste?
ResponderExcluirAh, Carol... esse texto é de Vinicius de Moraes. ^^'
ResponderExcluirMas uma parte de mim ainda é triste por um passado que me é difícil perdoar...
oapskopas, juro que agora que eu li o Vinícius de Moraes ali no canto. u.u'
ResponderExcluirMesmo assim, minha pergunta foi válida. x)
aaah que pena, não sei o que é, perdoar é muito difícil mesmo, mas as vezes é menos doloroso. ^^
Acontece. xD
ResponderExcluirNaquela vez no msn, lhe pedi que não falássenmos das coisas tristes, é sobre aquilo... mas estou trabalhando no meu perdão. ^^