Quando olho, da varanda, o vasto horizonte,
Admiro-a mesmo que tão distante.
E hoje, as montanhas de nuvens cobrem os montes,
Protegem-na pois é tão importante.
"O rabi deve ter notado minha confusão. Então acrescentou: - Alguma vez escutaste teu próprio coração? Assenti, sem saber aonde queria chegar. - O segredo para possuir a Verdade só está em meu Pai. E em verdade te digo que meu Pai sempre tem estado em teu coração. Tens apenas de olhar 'para dentro'... Bem-aventurado o que busca, conquanto morra crendo que jamais encontrou. E ditoso o que, à força de buscar, encontra. Quando encontrar, perturbar-se-á. E, havendo-se perturbado, maravilhar-se-á e reinará sobre tudo. - Senhor, olho ao meu redor e maravilho-me e entristeço-me ao mesmo tempo... - Eu te asseguro, Jasão, que todo aquele que sabe ver o que tem diante dos olhos receberá a revelação do oculto. Não há nada oculto que não venha a ser revelado." (Páginas 137, 138. Operação Cavalo de Tróia / J. J. Benítez; trad. Hermínio Tricca, - São Paulo: ed. Mercuryo, 1987; )
Fiquei de postá-la antes, mas apenas agora me lembrei. Foi um trabalho da pós, durante o módulo de literatura inglesa. Tínhamos que tentar traduzir o poema de Henry Wadsworth Longfellow "The Tide Rises, the Tide Falls" , sem perder a rima e o ritmo. Esta foi minha tentativa: “A maré sobe, a maré desce” (tradução: Víctor Lemes) A maré sobe, a maré desce, Os pássaros chamam, o crepúsculo escurece; Junto à areia do mar, marrom e úmida O viajante apressa-se até a cidadela, E a maré sobe, a maré desce. A escuridão, em muros e telhados, acomoda-se Mas o mar, o mar na escuridão chama; As pequeninas ondas, de mãos macias e brancas Apagam da areia suas pegadas, E a maré sobe, a maré desce. Os cavalos em seus estábulos; o dia nasce Relincham e trotam, enquanto o cocheiro chama; O dia retorna, porém não mais Retorna o viajante à praia. E a maré sobe, a maré desce.
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