Soneto à Moça do Olhar Vazio

(Víctor Lemes)

Conheci uma moça
De olhar forte
Porém distante,
A olhar uma poça.

A voz da chuva
Pela noite ecoava,
As gotas enchiam a poça,
Esvaziavam os olhos da moça.

Apoiada a mão
Em seu queixo encharcado,
Não eras, mas sentias tosca.

- Deixa de ser Não!
Repara como poças criam riacho
E levanta-te, linda moça, tens força!

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