A = T x D
(Víctor Lemes)
Se você conhece Legião Urbana, mas não conhece a música "Longe do meu lado", vá lá e ouça-a. No começo, via os relacionamentos como Renato cantava anteriormente em "Vamos fazer um filme", porém alguma coisa aconteceu com ele que o fez expressar-se diferente em "Longe do meu lado". E desde há tempos tenho compartilhado do mesmo sentimento que Renato, naquela música. Algo tem tentado mudar em mim mesmo, sinto que há algo coçando para acontecer. Escuto mais as pessoas, é até estranho, um Víctor que só fica a ouvir os outros... creio que chega até ser antipático para os outros, que falam e contam-me tudo e eu apenas os observo, e dou-os meu silêncio e sorriso. Sinto que estou sendo testado por alguém lá de cima, pois meus dias tem sido de avaliação. É frequente me sentir desafiado pelas crenças antigas que tinha e que, agora, me convidam a atualizá-las. É recorrente a imagem do Mestre me acenando um até logo, na praia à beira-mar enquanto me sorri. Mais curioso ainda é sentir-me como o deus do meu signo era: um mensageiro. No mínimo "curioso"... Vê, me sinto levemente diferente. Me admiro com os olhares dos outros, nem me importo mais com as "estrelas" que flutuam nos céus; me sinto dominado pela batida e pelos instrumentos das músicas que tenho ouvido. Meus tropeços na calçada são perceptíveis. Já escrevi muito sobre o amor sublime, sobre o amor platônico, sobre o amor com maiúscula... e aprendi que do amor não se fala. Se sente. Amor não é aquilo que esperamos encontrar, já estamos nele. A busca pelo amor nunca se tornará realidade. Nós o somos. Nem mesmo o ateu pode negar a isso, aliás, o ateu não acredita na palavra Deus, mas no amor ele deve acreditar, e por conseguinte ele não é mais ateu em prática. Quantas são as coisas que com palavras somos incapazes de traduzir? Desconfio que meu hiato tenha sido por causa disso. Há muito, me referia a Deus como o Barbudo, o Cara Irônico, O que ria de mim... Hoje entendo-o como um escritor de livros. O escritor só existe porque tem leitores que leem suas obras. Sem os leitores, o escritor não teria porquê de existir. Daí o porquê Ele criou todos nós. Para que ele também existisse. E finalmente, matei a charada, Mestre: Amor = Tenho porque Dou.
Se você conhece Legião Urbana, mas não conhece a música "Longe do meu lado", vá lá e ouça-a. No começo, via os relacionamentos como Renato cantava anteriormente em "Vamos fazer um filme", porém alguma coisa aconteceu com ele que o fez expressar-se diferente em "Longe do meu lado". E desde há tempos tenho compartilhado do mesmo sentimento que Renato, naquela música. Algo tem tentado mudar em mim mesmo, sinto que há algo coçando para acontecer. Escuto mais as pessoas, é até estranho, um Víctor que só fica a ouvir os outros... creio que chega até ser antipático para os outros, que falam e contam-me tudo e eu apenas os observo, e dou-os meu silêncio e sorriso. Sinto que estou sendo testado por alguém lá de cima, pois meus dias tem sido de avaliação. É frequente me sentir desafiado pelas crenças antigas que tinha e que, agora, me convidam a atualizá-las. É recorrente a imagem do Mestre me acenando um até logo, na praia à beira-mar enquanto me sorri. Mais curioso ainda é sentir-me como o deus do meu signo era: um mensageiro. No mínimo "curioso"... Vê, me sinto levemente diferente. Me admiro com os olhares dos outros, nem me importo mais com as "estrelas" que flutuam nos céus; me sinto dominado pela batida e pelos instrumentos das músicas que tenho ouvido. Meus tropeços na calçada são perceptíveis. Já escrevi muito sobre o amor sublime, sobre o amor platônico, sobre o amor com maiúscula... e aprendi que do amor não se fala. Se sente. Amor não é aquilo que esperamos encontrar, já estamos nele. A busca pelo amor nunca se tornará realidade. Nós o somos. Nem mesmo o ateu pode negar a isso, aliás, o ateu não acredita na palavra Deus, mas no amor ele deve acreditar, e por conseguinte ele não é mais ateu em prática. Quantas são as coisas que com palavras somos incapazes de traduzir? Desconfio que meu hiato tenha sido por causa disso. Há muito, me referia a Deus como o Barbudo, o Cara Irônico, O que ria de mim... Hoje entendo-o como um escritor de livros. O escritor só existe porque tem leitores que leem suas obras. Sem os leitores, o escritor não teria porquê de existir. Daí o porquê Ele criou todos nós. Para que ele também existisse. E finalmente, matei a charada, Mestre: Amor = Tenho porque Dou.
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