Barco de Papel
(Víctor Lemes)
Numa folha qualquer,
Na minha mesa há fartura
Para você, se quiser.
Dos carinhos todos
Eu sou o cafuné,
Não sou de apontar dedos
Muito menos de ficar no pé.
Te espero dobrar-me
Em dois, juntar minhas
Pontas, e lançar-me ao ar
Feito avião; ou fazer-me barco
E deixar'me à deriva do teu mar,
Eu tripulante, você capitã.
Por um tempo meio desconectada desse universo de blogs, esqueci como são bonitos teus poemas! Abraço.
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