Trecho Operação Cavalo de Tróia 7
"- Se o pecado não existe, ao menos como ofensa ao Pai, o que acontece com os assassinos, ladrões etc.? Não são pecadores?
O Filho do Homem esperava a pergunta. Esboçou um meio sorriso e negou com a cabeça.
- Uma coisa é tentar ofender o Pai (impossível, como tenho dito) e outra muito diferente é causar o mal a teus irmãos, os seres humanos. Quando alguém descumpre as leis, está infringindo as normas regidas entre os homens. Não confundas este pecado com o outro...
- Mas, no final das contas, Deus castiga esses pecadores, digamos 'de segunda categoria'...
- Novo erro, querido Jasão. O Pai é amor. Já falamos isso. Se o pecado não faz parte da consciência de Deus, e assim é, por que pensar que é um juiz que castiga? Nem pecado nem castigo são conceitos compreensíveis para o amor. E Ele, teu Pai, é o Número Um, é o amor...
- Eu sei, com maiúsculas...
-Acreditas então que ele deseja e envia a doença?
Silêncio.
- Podes admitir que uma pessoa enamorada nem consiga imaginar como ofender e castigar seu amado ou amada?
Jesus permitiu que as ideias planassem sobre o meu coração. Depois, pausadamente, foi descendo...
- O Pai (não Yavé) não faz contas. Eu já te disse: confia. Agora estais cegos, mas algum dia se fará luz em vossas inteligências. Tudo obedece a uma ordem, inclusive a maldade.
A palavra 'ordem' se propagou solene em meu interior. Aquilo era novo para mim. Demasiado novo...
- Tu sabes muito bem, Jasão. A doença não é um castigo divino. Sua origem é outra. A doença só existe nos mundos materiais. Faz parte do processo natural. Mas como explicar isto a estes pequeninos? Será que poderíeis fazer isso?
- Precisam de tempo - murmurei com tristeza.
- E vós também... Confia, querido amigo. Só se pede isso de vós: confiança. No amor não há restos."
(Página 64. Operação Cavalo de Tróia, 7: Hermon, / J. J. Benítez; trad. Fátima Conceição Murad; Tereza de Jesus Carrera Jardini. - São Paulo: ed. Mercuryo, 2006.)
O Filho do Homem esperava a pergunta. Esboçou um meio sorriso e negou com a cabeça.
- Uma coisa é tentar ofender o Pai (impossível, como tenho dito) e outra muito diferente é causar o mal a teus irmãos, os seres humanos. Quando alguém descumpre as leis, está infringindo as normas regidas entre os homens. Não confundas este pecado com o outro...
- Mas, no final das contas, Deus castiga esses pecadores, digamos 'de segunda categoria'...
- Novo erro, querido Jasão. O Pai é amor. Já falamos isso. Se o pecado não faz parte da consciência de Deus, e assim é, por que pensar que é um juiz que castiga? Nem pecado nem castigo são conceitos compreensíveis para o amor. E Ele, teu Pai, é o Número Um, é o amor...
- Eu sei, com maiúsculas...
-Acreditas então que ele deseja e envia a doença?
Silêncio.
- Podes admitir que uma pessoa enamorada nem consiga imaginar como ofender e castigar seu amado ou amada?
Jesus permitiu que as ideias planassem sobre o meu coração. Depois, pausadamente, foi descendo...
- O Pai (não Yavé) não faz contas. Eu já te disse: confia. Agora estais cegos, mas algum dia se fará luz em vossas inteligências. Tudo obedece a uma ordem, inclusive a maldade.
A palavra 'ordem' se propagou solene em meu interior. Aquilo era novo para mim. Demasiado novo...
- Tu sabes muito bem, Jasão. A doença não é um castigo divino. Sua origem é outra. A doença só existe nos mundos materiais. Faz parte do processo natural. Mas como explicar isto a estes pequeninos? Será que poderíeis fazer isso?
- Precisam de tempo - murmurei com tristeza.
- E vós também... Confia, querido amigo. Só se pede isso de vós: confiança. No amor não há restos."
(Página 64. Operação Cavalo de Tróia, 7: Hermon, / J. J. Benítez; trad. Fátima Conceição Murad; Tereza de Jesus Carrera Jardini. - São Paulo: ed. Mercuryo, 2006.)
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