O Amor!

(Víctor Lemes)

O Amor? O Amor!
Este eterno Ser que habita em nós,
Meu Amor...
É tão radiante quanto os Sóis binários
D'outro planeta!
É tão pulsante quanto as naves
Que se fingem estrelas nos céus!
O Amor, meu Amor, é tão sonoro
Quanto os cantos dos beija-flores,
Que por sinal, só assim o fazem
Pois as flores exalam o perfume
Do Amor! Ah... O Amor...
Meu Amor...
O meu Amor é tudo isto,
E ainda é imperfeito;
Ainda é assim, sem jeito,
Cheio de defeitos.

Mas que raios você está falando, homem?!
Ora, me perguntaste qualé meu Amor!
E se entusiasmei-me ao confessar-te em berros
Não me perdoe, não me perdoe!
Prefiro ficar eternamente
Com a consciência a tirar-me o sono,
Por te amar assim:
Feito um bobo...

Que bobo, Amor!

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

The Tide Rises, the Tide Falls: Minha tradução

Desejo

Embora