Invento
(Víctor Lemes)
Às vezes, enquanto caminho,
Invento-me.
Imagino eu junto com você,
Imagino eu longe de você,
Imagino eu sem existir mais,
Imagino eu sem você existir.
Às vezes, perco meu tempo,
Inventando-me.
E se eu fosse assim?
E se eu não tivesse isso?
E se eu não fosse seu filho?
E se eu me encontrasse de tal jeito?
Às vezes, fico assim trêmulo,
Ventando-me.
Sei que você e o vento
São partes do mesmo espírito,
E por isso, não me importo
De passar frio quando as rajadas
Suas me acertam o corpo.
Ninguém consegue segurar o vento,
Não foi feito pra ficar preso,
Ninguém sabe quem o fez nascer
Mas eu sei de uma coisa:
O vento nasceu do suspiro
Da minha vida, quando satisfeita.
Sentou-se no degrau de entrada
De sua casa, e ficou feliz com tudo
Que criara.
Às vezes, enquanto caminho,
Invento-me.
Imagino eu junto com você,
Imagino eu longe de você,
Imagino eu sem existir mais,
Imagino eu sem você existir.
Às vezes, perco meu tempo,
Inventando-me.
E se eu fosse assim?
E se eu não tivesse isso?
E se eu não fosse seu filho?
E se eu me encontrasse de tal jeito?
Às vezes, fico assim trêmulo,
Ventando-me.
Sei que você e o vento
São partes do mesmo espírito,
E por isso, não me importo
De passar frio quando as rajadas
Suas me acertam o corpo.
Ninguém consegue segurar o vento,
Não foi feito pra ficar preso,
Ninguém sabe quem o fez nascer
Mas eu sei de uma coisa:
O vento nasceu do suspiro
Da minha vida, quando satisfeita.
Sentou-se no degrau de entrada
De sua casa, e ficou feliz com tudo
Que criara.
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