Adelatus

(Víctor Lemes) Recordo-me de uma casa enorme, com janelas como paredes, que partiam do solo até o teto. Davam a tonalidade de azul misturado com cinza à casa. Não tinha portas com maçanetas; na verdade, as portas eram como as janelas. Soubemos de uma festa, no vizinho. Olhei para o Mestre e esperei se aprovaria. Sim, Ele estava lá! Mais tarde, estava eu a bisbilhotar algumas coisas em um dos "quartos" (?) cheios de espelhos, quando uma mulher de cabelos curtos e pretos  me avisara que o Mestre desejava me ver. Mais do que depressa, desci as escadas que davam para o "hall de entrada" (?). Enquanto descia, vi surgir no "batente" da porta da principal Ele. E me disse: - Estou pronto, mal' ak. - e desenhou um sorriso largo em Seu rosto. A festa, na casa vizinha, era uma zona: a iluminação era pouca, as paredes eram feitas de barro, e o teto era alto, alto. Via-se "garçons" (?) distribuindo pratos fartos para todas as mesas. Os convidados e...

(Víctor Lemes) Ninguém sabe Quão teu Me faço, ou me sou Sou como a Lua Que ama o lusco-fusco Pois tu és como o Sol Cujos raios iluminam Minha face Tu não sabes, Tampouco outros, Quão tua voz Me conecta ao Alto.

(Versão em inglês por Víctor Lemes) At dusk I want to relax Walk by the shore and see If the wind is still blowing strong If I could climb up the rocks I know I do it to forget I let the waves hit me And wind comes blowing Everything away... Now skyline seems too far Staring at it distracts me Our plans are what I miss the most When we used to stare together At the same direction Where are you now Besides here, inside of me... We did the right thing It was time that made the mistake It'll be hard without you 'Cause you're with me All the time And when I see the sea There's something which says That life still goes on And letting go is just nonsense... If you're not here What I can possibly do Is take care of me I want to be happy at least, Remember our plans To feel fine... Fine, Fine Look what I've just found... Umm... Sea Horses... I know I do it to forget I let the waves hit me And wind will blow Everything away...

(Víctor Lemes) Deixei minha lua em Escorpião tomar as rédeas dessa vez: se me ama, demonstra. Senão for assim, deixa pra lá; o Mundo me chama. Sou raio, relâmpago, e trovão.

(Víctor Lemes) Vem, meu bem, morar em casa Vem, que se vier, te perdoo as mágoas. Vem, pois te quero bem, e assim de longe não dá Para cuidar dos teus medos, teus desejos, tua alma. Se aproveita de mim enquanto há tempo, Enquanto ainda eu aguento tua falta de sentimento. Só tome cuidado para não vir toda, Chega a mim, sim, mas vem pouca. Quero deliciar-me de ti, Não de teus beijos, tampouco teu corpo Como assim fazem e pensam os outros. Vem para casa enquanto te amo, Mas, lembra: venha como em gotas, Pretendo beber-te aos poucos.