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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Her tomorrow

(Víctor Lemes) Her tomorrow you may think There is not, for it takes Too long to be born, Be raised, and arrive. What I am fond of her You may ask "You sure it is only one thing?" I'd say "It sure is not." If you allow me to Continue my poetry, I'd say that I'm sure She does not do this consciously, But, every time we speak The longing she makes me wait For all the little, short phrases She produces, Makes me fall again Into these deep oceans of Inexistent time that is Below my feet and my hands. She makes me defy time All the time, And for that, For and by her I shall be.

Arabesque

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(Víctor Lemes) (Estou com isso matutando na cabeça há 4 dias, e não vai embora. Acho que alguém me pediu para escrever.) Uma vez tive um "sonho" que, até àquela hora, não entendia. Nele, estava eu dialogando com alguém de outro plano; na minha cabeça passava um filme de tudo que aconteceu na minha vida, tudo que me marcou, tudo e todos que foi e foram especiais para mim. E eu dizia a este ser, com voz incrédula: "É impossível! Está me dizendo que eu inventei tudo isso? Que eu criei tudo isso?! Eu criei Jasão e todo o Cavalo de Troia, minha mãe, e todos os outros?!" Ele se limitava a sorrir, "Assim é." E acordei. Diz-se que os sinais vem aos poucos, e que a Verdade é um quebra-cabeça. É preciso paciência para completá-la. Tenho o costume de ler andando. Na cidade onde moro, sou famoso por causa disso: todos os comerciantes me identificam como "o rapaz que lê andando". Para te ser sincero, ando mais rápido se estiver lendo; mais rápid...

Soneto ao meu Reflexo

"Ai que saudade d'ocê" (Zeca Baleiro) (Víctor Lemes) Se todos os meus amores São o reflexo de quem sou, Você, Clarice, é a mais bela Entre todos eles. Escrever agora é fácil, É pensar por escrito O que levo comigo por dentro, É celebrar meu espelho. Inexoravelmente, Clarice Que é como eu, minha Gente há de se revelar a você. Você é meu instante, Clarice. Não te quero tampouco desejo-lhe Como um troféu na minha estante.

500

(Víctor Lemes) Posso dizer que sou um felizardo? Acho que posso sim. Pois, tudo que recebi Foi aquilo que me havia sido dado. E então, meus sonhos se soltaram E saíram por aí em diversos formatos, Há pessoas a mais no mundo Carregando meu sorriso. Inclusive me trouxeram De volta uma personagem Que não era ficção, ou invenção, Ele me trouxe novamente A Clarice a quem tanto escrevi, E me inspirei, e amei. Todo o meu passado Foi revisto e revisitado No ano que está prestes a passar. E minhas memórias Foram atualizadas. E a lição que tenho que aprender No segundo que acabou de passar É de que ela existe. Posso me alegrar por sua Reaparição? Posso dizer que foi Tudo mágica da Criação? Pode, por favor, levar contigo Parte do meu coração?

Achei minha música

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Estreia

(Víctor Lemes) Lá na frente é possível enxergar O letreiro que diz: "Estreia do filme Xis", E é você quem está no pôster Com outros atores que não conheço. Houveram muitas críticas Sobre a personagem que fez, E quiseram me adiantar muitas Das coisas do enredo, Mas sou totalmente contra essas coisas; Prefiro assisti-la com meus olhos. Seu filme não foi feito num dia, Creio tê-lo esperado por cinco anos... Por isso estou aqui, Na fila, Esperando chegar a minha vez Para entrar no cinema E poder curtir o filme que fez De sua vida, E quem sabe até Fazer dela parte da minha.

I'm no pirate

(Víctor Lemes) From a distance I saw you going down In a swirl Of paradigms. Your inner-self Was sinking deep Within the waves. I couldn't see it And just stand still; You could've been me. So I sailed to you, To soon discover You drowning. I offered you a rope Thus, I could pull you up; You see, I don't know How to swim... The moment I decided To bring you up aboard Of my ship, a creature Underneath the water appeared: A mermaid had rescued you. She'd saved you before I did. You're such a treasure that I shall keep you on my only chest.

A quem pertencer

(Víctor Lemes) As palavras me chegam E vão preenchendo As linhas deste caderno, Enquanto o café esfria Na xícara em cima da mesa Na qual me encontro. Há quem diga que O que faço não compensa o gasto Pois, aquilo que escrevo E para quem escrevo Não surte efeito algum imediato. Ora, que tolice! Meus versos não são Meus, é o Universo Que me entrega Seus presentes E me pede, como mensageiro Que sou, que eu os entregue A quem os pertence. O café pode esfriar, Posso perder o apetite, Posso mais tarde sentir fome Que meu Amor serve pra dar. Quando se Ama, não se divide, Se compartilha. Se vê no outro a si mesmo, Seja o sorriso, seu sorriso; Sejam as cor dos olhos, seja seu olhar; Seja, como agora, seu mistério, Seu complemento. Quando, então, distante O outro fica do seu coração O Universo paga a promessa Que lhe fez, outrora, E empresta à sua alma Uma sensação sublime Que te transmite a seguinte mensagem: "Ela te agradece o café frio, E o...

Osho (2)

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"Quando você está pensando, você fica separado dos outros, pois você está tendo pensamentos seus, e as pessoas estão tendo pensamentos diferentes dos seus. Mas, quando ambas as partes ficam em silêncio, então todas as barreiras entre elas desaparecem. Dois estados de silêncio não podem continuar como dois. Eles se tornam um só. " (Osho)

Osho (1)

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A menos que esteja centrado, a menos que saiba quem é, não pode relacionar-se verdadeiramente. Todo o relacionamento que continua sem o autoconhecimento é apenas uma ilusão. (Osho)