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Mostrando postagens de julho, 2018

Soneto Dos

(Víctor Lemes) ¿Quién eres tú, amada? En el silencio de una sonrisa Te has entrado en mi corazón Y has hecho demasiado daño. Destruyó todas las paredes, Instalóse en mi cabeza Como una memoria dulce Que traigo conmigo para siempre. No me importa más Quien eres tú, doña de la luna, Tienes un espacio eterno aquí. No te preocupes con eso, Fui creado para este fin: seguirte Donde vayas como la sombra de un eclipse.

Eclipse

(Víctor Lemes) Que besteira, não? Torcer para ver Como o olhar da Lua Se apaga nos céus do coração. Engraçado, não? Apagar o brilho do Sol Refletido naqueles olhos, Como se usasse óculos escuros. E, só, aqui eu penso... Como podem apagar O meu presente assim? E, só, aqui eu sinto... Como posso amar Tão longe de mim?

A música

(Ví ctor Lemes) Dizem que a língua universal É aquela da matemática, Pois, em qualquer lugar Que se vá, sua lógica É idêntica sempre. No entanto, penso que ela Não seja tão universal assim, Afinal, a matemática exige Uma certa razão, coisa essa Que nos falta às vezes. Penso que a verdadeira Língua que seja realmente Universal seja aquela chamada De música. Esta sim, atravessa O universo inteiro, nunca morre. Não há necesidade de palavra Alguma, tampouco pontuação. Basta que abra seu coração E sinta suas notas, suas escalas, São como versos nesta poesia. Admiro e amo aquela que Consegue traduzir sentimentos Em melodias, quando morrer Não quero expirar o ar, Quero cantar E então, nunca mais partirei.

Sem título

( Víctor Lemes ) Ando tão triste Às vezes, à noite custo-me A conseguir dormir E quando vou deitar Cubro-me com as cobertas O meu corpo, e as lágrimas O meu rosto Ando tão frio Quase sempre, à noite sinto O vento gelado atravessar Meu corpo, como se eu não Estivesse ali, como se nada Houvesse como matéria Que desviasse o ar

Consegue sentir

(Víctor Lemes) Consegue sentir? Meus dedos estralam antes De digitar estas palavras Que alguém me sussurra Bem próximo nos ouvidos, Como se quisesse que apenas Eu as escutasse... Consegue sentir? Os pelos que cobrem meus braços Estão tão despertos quanto Os desejos de uma criança Por algum presente dado sem propósito, Esse calafrio bom em meu corpo A tudo percorre... Consegue sentir? Como olho para estas palavras Que começam a aparecer nestas linhas Apenas por vontade própria De uma vez mais trazê-la em memória, Como que embrulhando-a com o olhar A tenho como presente... Consegue sentir? O quanto meus sentimentos não sei Mais como guardá-los, não sei Como ocultá-los, não quero mais omiti-los Há em mim a urgência de um alarme, Às pressas vivo meus instantes à espera De um instante ser o bastante... Consegue sorrir? Pois já lhe afirmei e repito in...

Soneto Uno

(Víctor Lemes) No te preocupes, cariño. Mi perdone por quererte feliz, A el Papá y yo nos gustamos Muchísimo de su sonrisa. Por eso que planeamos Otra sorpresa para ti Pero, sobre ella no puedo dicer Casi nada más, tendrás que esperar. Lo que siento por tu felicidad És como mi Papá sientes por mía, És como una eternidad en euforia. Entonces, otra vez más hogo que Mi perdone por dedicarte mi poesía, Aunque distante, sólo confía.

Consegue sentir

(Victor Lemes) Consegue sentir? Meus dedos estralam antes De digitar estas palavras Que alguém me sussurra Bem próximo nos ouvidos, Como se quisesse que apenas Eu as escutasse... Consegue sentir? Os pelos que cobrem meus braços Estão tão despertos quanto Os desejos de uma criança Por algum presente dado sem propósito, Esse calafrio bom em meu corpo A todo percorre... Consegue sentir? Como olho para estas palavras Que começam a aparecer nestas linhas Apenas por vontade própria De uma vez mais trazê-la em memória, Como que embrulhando-a com o olhar A tenho como presente... Consegue sentir? O quanto meus sentimentos não sei Mais como guardá-los, não sei Como ocultá-los, não quero mais omiti-los Há em mim a urgência de um alarme, Às pressas vivo meus instantes à espera De um instante ser o bastante... Consegue sorrir? Pois já lhe afirmei e repito inúmeras vezes Eis sua marca registrada Assim como a audácia é a minha Me pediram para que nunca a perdess...

Bom dia

(Víctor Lemes) Corro o risco de errar O termo nestes versos Apressados que escrevo Antes de me deitar Mas, creio que sejam As diferentes escalas De sua voz, de sua intonação, Que rio e sorrio vezes inúmeras Meu rosto regozija-se Do seu afeto que, espero, O universo pra sempre me cobre Da sua piada mais simples, Ainda assim brota da sua voz linda Minha gana de explodir-me Feito fogos de artifício.

Stray

(Víctor Lemes) If you manage to make me trust in you, I shall be like a stray dog you found somewhere. I can love you tons, as long as you let me in, Into your heart and life. I shall never forget your scent No matter how long nor how far We will be from each other. Once you let me into yourself, I shall let you have all the love I have on my own life. And that will be offered as instinct, As not expecting anything in return... Not a single bone nor cuddle at all. Perhaps, I am already like a stray dog Of yours, but you are not so sure yet To have me in your house... So, I shall stick around your house, Sleep by your porch, protect it from the others, And wait patiently 'til you finally decide To open the doors of your heart And let me in.

Adenanthera pavonina

(Víctor Lemes) Busco Melissas nos supermercados Mas ainda não as encontrei, Pra poder concordar ou discordar Da Joana, personagem que habita Hoje em minhas histórias. Se a vida for mesmo Como um jogo de tabuleiro, Sei que nunca serei dele as regras, Tampouco os peões... Desse meu jeito, nascido de um anjo, Sou do suposto jogo: o dado. Não sei ser diferente, Minha entrega é constante E um tanto ausente... Pergunto-me agora se o Pai Está esperando que eu mude O significado do nome daquela Cujo nome despertou em mim O poeta e nunca mais fui o mesmo. Chegou a hora de ascender O meu lampejo, (não tenho tempo) E dedicar os versos que sinto aqui Àquela cuja árvore tem o mesmo nome Desta poesia.